sábado, 17 de outubro de 2009

Saiba como evitar a famosa "Borra de Óleo"

O motorista pode estar seguindo, à risca, o manual do proprietário, mas, ainda assim, fazendo tudo errado e contribuindo para a formação de borra que detona o "MOTOR". Um dos principais e mais graves problemas que os proprietários de automóveis estão enfrentando no Brasil, hoje, é o da formação de BORRA nos motores, causado, entre outras coisas, pela má qualidade dos combustíveis. Saiba como proceder, a fim de evitar prejuízo e constrangimento. PERÍODO DE TROCA Siga, teoricamente, as recomendações constantes no manual do proprietário do seu carro. No entanto, os problemas com BORRA vêm contribuindo para que as montadoras modifiquem essas recomendações. ANOTE: 1 . a especificação de viscosidade está sendo alterada para outra, de óleo mais FINO. Substituir o óleo 20W50 por um 10W40, por exemplo, torna mais difícil a possibilidade de formação de BORRA; 2 . a troca de óleo mais freqüente elimina o problema, pois o seu carro estará sempre rodando com óleo NOVO. As montadoras que mantiveram a recomendação de troca aos 10.000 kms não tiveram problema de BORRA. Caso você fique em dúvida, siga uma das regras de segurança abaixo especificadas, para evitar problemas, levando em consideração os regimes de uso leve (mais de 70% em estradas asfaltadas) ou severo (mais de 70% em vias urbanas ou rural): 2.1 - por tempo: no máximo um ano para o regime LEVE e seis meses para o regime PESADO; 2.2 - por quilometragem: no máximo até 10.000 kms ou um ano (o que ocorrer primeiro) para o regime LEVE e, no máximo até 5.000 kms ou 6 meses (o que ocorrer primeiro) para o regime SEVERO. Observação: regime SEVERO não significa somente andar em terrenos arenosos, na poeira ou com o veículo carregado. A operação que mais exige do motor é ligar pela manhã, rodar com ele FRIO e chegar no local de trabalho depois de poucos quilômetros, sem que ele tenha atingido a temperatura IDEAL de funcionamento. O carro fica parado o dia inteiro e a DOSE se repete no final da tarde ... COMO DETECTAR A BORRA 1 . Ao se retirar o óleo, com o motor ainda quente, o mesmo não escorre facilmente; 2 . resíduo em forma de graxa ou BORRA de café na tampa de abastecimento do óleo; 3 . o motor fica sem força e aquecendo MUITO; 4 . presença de resíduo preto, em forma de GOMA, no filtro de ar, proveniente do respiro. Após a constatação do problema, leve o carro a uma oficina especializada, para que seja feita uma limpeza química, que exige apenas a retirada da tampa de válvulas e do cárter, evitando a abertura do mo-tor. Vale ressaltar que, a partir do momento em que se constata a presença da BORRA, mesmo que o motor ainda não tenha TRAVADO, já ocorreu algum comprometimento da sua durabilidade. Ao persistir o barulho, a RETÍFICA se faz imprescindível. NÍVEL O nível do óleo do motor do carro deve ser checado uma vez por semana, pela manhã, com o motor FRIO e num terreno plano. Ele deve se situar entre as marcas "MIN" e "MAX" da vareta. Ou seja, se o nível estiver exatamente no meio das duas marcas não significa que cabe, por exemplo, meio litro de óleo. Entretanto, como está provado que quanto menos óleo no cárter maior sua temperatura de funcionamento e possibilidade de oxidação (BORRA), quanto mais próximo o nível estiver da marca superior (MAX), tanto melhor. FILTRO É fundamental substituí-lo a cada troca de óleo pois, com o filtro usado, todas as impurezas que estavam nele vão contaminar o lubrificante recém-colocado. A função do filtro de óleo é reter partículas de sujeira, como pó e metal desprendido pelo atrito das peças. LIMPEZA Os técnicos recomendam o uso de um detergente especial (Engine Flush ou Motor Flush) antes de trocar o óleo. Adicione uma latinha ao óleo VELHO, deixe o motor funcionando em marcha lenta uns 10 ou 15 minutos e aí jogue tudo fora e coloque o NOVO lubrificante. CRENDICES Algumas pessoas colocam um pingo de óleo entre os dedos polegar e indicador e tentam determinar a VISCOSIDADE operacional do lubrificante. Mas, esteja aten-to para o seguinte: a viscosidade ou resistência ao escoamento de um óleo, é uma medida física de alta precisão e, portanto, só pode ser determinada através de ensaios feitos em aparelhos sofisticados, denominados viscosímetros cinemáticos. Outras pessoas, por seu turno, fazem uma análise equivocada ou insuficiente da cor do óleo, como determinante para o momento da troca. Para elas, quando o óleo fica PRETO é chegada a hora de substituí-lo. PURO EQUÍVOCO

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